sábado, 22 de novembro de 2008

Chamados a Servir - Elder Ardold (17 Nov 08)


Élder Mervyn B. Arnold - (Setenta, ex-presidente da area brasileira)

Fonte: www.lds.org.br

Mensagem da Pres. de Área de outubro de 2006.

“(Minha) preparação para a missão começou muito cedo. Todas as manhãs e todas as noites, nós nos ajoelhávamos em oração. Desde muito pequeno, lembro que todas as vezes que meus pais faziam a oração familiar, eles pediam ao Pai Celestial que abençoasse os missionários, para que fossem guiados às pessoas honestas de coração, e abençoasse a nós, seus filhos, com o desejo de levar uma vida digna, para um dia servir em uma missão. O desejo de permanecer digno e de ir para a missão ficou incrustado em nosso coração

Meus professores da Primária e da Escola Dominical nos ensinaram lições maravilhosas. A partir dos doze anos de idade, o bispo começou a conversar comigo e ajudar a esclarecer minhas dúvidas. Jamais passou pela mente do meu bispo a menor dúvida sobre se eu serviria ou não em uma missão; sua única preocupação era assegurar-se de que ele, meus pais, e os líderes do sacerdócio, consultores e professores haviam-me preparado para que eu servisse. À medida que eu crescia, o papel desempenhado por meus consultores e professores do seminário era essencial para que eu ficasse com os olhos voltados para a meta de servir em uma missão. Quando chegou a época certa, oito dos nove rapazes que cresceram comigo — eu inclusive — serviram em uma missão. Grande parte do mérito pertence aos nossos bispos e líderes do sacerdócio.

O tempo mais feliz de minha vida, quando solteiro, foi quando servi como missionário de tempo integral. Meu progresso espiritual e mental foi maior do que em qualquer outro tempo. Nunca esquecerei as famílias tão boas que o Senhor me ajudou a encontrar e a quem tive a oportunidade de ensinar e batizar.


Na Área Brasil Sul, nos últimos três anos, o número de missionários de tempo integral tem sido pequeno, se comparado aos milhares de jovens que poderiam servir. Está na hora de mudar isso. Temos capacidade para “exportar” missionários para outros países, considerando a quantidade de homens brasileiros com idade para servir.

As últimas palavras proferidas pelo Senhor aos Seus discípulos, antes de Sua ascensão foi: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:19–20).

O Presidente Boyd K. Packer, Presidente Interino do Quórum dos Doze Apóstolos, advertiu-nos que “a segurança da Igreja, nas próximas gerações, repousa em nosso sucesso ao chamarmos missionários. Se nos preocupamos com o futuro desta obra, não descansaremos até que todo jovem física e mentalmente capaz se torne digno e deseje receber um chamado para servir em uma missão” (Ensign, março de 1985, p. 10; grifo do autor).


Minha preocupação é de que talvez não estejamos dando ouvidos à segunda parte da advertência do Presidente Packer, na qual ele diz: “não descansaremos até que todo jovem física e mentalmente capaz se torne digno e deseje receber um chamado para servir em uma missão”. Ele não diz para esperar até terminar a faculdade; não diz para esperar em nenhuma circunstância. Não diz que as irmãs não podem servir em uma missão. Os homens devem servir, desde que estejam espiritual, física e emocionalmente preparados; as irmãs são convidadas a servir.


Qualquer rapaz que atende aos requisitos estabelecidos pela Primeira Presidência e pelos Doze mas que sente não ter tempo para servir em uma missão é como uma das cinco virgens tolas, que “toscanejaram (…) e adormeceram (…) e não levaram azeite consigo”. A missão requer que cada um coloque azeite eterno na lâmpada da vida.

O Presidente Hinckley declarou que se quisermos elevar substancialmente o número de missionários, precisamos iniciar o processo de preparação cedo (...) preparação espiritual; preparação mental; preparação social; preparação financeira.


Quero concluir com a mesma declaração feita pelo Presidente Boyd K. Packer que mencionei no início: “A segurança da Igreja, nas próximas gerações, repousa em nosso sucesso ao chamarmos missionários. Se nos preocupamos com o futuro dessa obra, não descansaremos até que todo jovem física e mentalmente capaz se torne digno e deseje receber um chamado para servir em uma missão” (Ensign, março de 1985, p. 10).

Eu sei que o período em que uma pessoa serve como missionário de tempo integral mudará sua vida eternamente. Que tenhamos coragem para fazer o que o Senhor nos pediu, é minha oração. Sei que vamos ser muito abençoados por nosso serviço.”

Nenhum comentário: